Os longínquos precursores de Mendel
DOI:
https://doi.org/10.55838/1980-3540.ge.2011.119Palavras-chave:
Genética, hibridação, Cotton MatherResumo
Este artigo é o primeiro de uma série, baseada em revisão de literatura, com a finalidade de divulgar autores anteriores a Gregor Mendel que investigaram o modo de reprodução das plantas através de observações empíricas e/ou utilizando cruzamentos artificiais para estabelecerem as leis gerais da hereditariedade. Esta primeira parte aborda Cotton Mather, um americano que entendeu que as plantas podem ser polinizadas pelo vento. No momento em que a Biologia Molecular cada vez mais se expande com a finalidade de responder questões ainda intrincadas da vida como, por exemplo, a função dos telômeros dos cromossomos, falar em Gregor Mendel não deixa de ser um retorno às origens. Entretanto, o estudo e a prática realizados por Mendel ainda estão presentes no dia a dia dos estudantes do grau médio e superior. Para se entender as razões que levaram Mendel a delinear seu trabalho com ervilhas, é necessário estudar os investigadores do passado que também se dedicaram insistentemente ao estudo das plantas. O espaço dessa publicação é exíguo para uma descrição ampla dos precursores de Mendel, por isso sugerimos uma série apresentada de forma cronológica. Serão revistas informações sobre trabalhos e autores que são anteriores e que possibilitaram a Mendel a formulação das leis gerais da hereditariedade. Os antecessores de Mendel eram formados, em geral, em Medicina, e por isso necessitavam conhecer as plantas sob o ponto de vista medicinal, o que os levava a se interessar pelo modo de reprodução vegetal. Os estudos sobre o sexo das plantas atravessaram os séculos XVII e XVIII e formaram uma doutrina que foi chachamada de “Doutrina do sexo nas plantas” (Robert, 1929). O objetivo dessa série é para que sejam conhecidos os hibridadores e cultivadores de plantas que realizaram experimentos descobrindo como as plantas produziam e trocavam o pólen, gerando híbridos.
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