A cor de pele em humanos

um caso de seleção natural e a contribuição da genética no debate sobre raças no século XXI

Autores

  • Leonardo Grazioli de Andrade Lima Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein

DOI:

https://doi.org/10.55838/1980-3540.ge.2020.327

Palavras-chave:

seleção natural em humanos, cor de pele, luz UV, sucesso reprodutivo

Resumo

O motivo da variação da pele em humanos foi por muito tempo um mistério científico, possibilitando o surgimento de explicações relacionadas a valores morais, as quais foram usadas para diminuir ou explorar indivíduos com características de pele diferentes. No século XX, a descoberta de que a melanina da pele protege contra danos provocados pela luz UV – presente em maior intensidade em regiões equatoriais. Tal contexto proporcionou aos nossos ancestrais africanos o favorecimento do sucesso reprodutivo. No século XXI, com a era genômica, pode-se comparar o DNA das diferentes populações ao redor do planeta e concluir que nossas semelhanças são muito mais profundas do que nossas diferenças. Desse modo, não há evidências de que os grupos, os quais chamamos de “raças”, tenham uma unidade genética.

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Biografia do Autor

Leonardo Grazioli de Andrade Lima, Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein

Professor de Biologia para o ensino Médio no Colégio Giordano Bruno e Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein.

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Publicado

2020-05-09

Como Citar

Lima, L. G. de A. (2020). A cor de pele em humanos: um caso de seleção natural e a contribuição da genética no debate sobre raças no século XXI. Genética Na Escola, 15(1), 10–17. https://doi.org/10.55838/1980-3540.ge.2020.327

Edição

Seção

Genética e Sociedade