Domesticação de plantas

um processo co-evolutivo

Autores

  • Leila do Nascimento Vieira Universidade Federal do Paraná
  • Hugo Pacheco de Freitas Fraga Universidade Federal do Paraná
  • Giulia Melilli Serbin Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
  • Raquel Santos da Silva Universidade Federal do Paraná
  • Clarissa Alves Stefanello Universidade Federal do Paraná
  • Charles Roland Clement Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia

DOI:

https://doi.org/10.55838/1980-3540.ge.2021.394

Palavras-chave:

domesticação de plantas, síndrome de domesticação, Américas, biodiversidade, recursos genéticos, evolução

Resumo

Quando Charles Darwin apresen- tou sua teoria da seleção natural em 1859, ele começou com uma apresen- tação sobre a domesticação de ani- mais e plantas porque sabia que todo mundo entenderia de algo relativo ao cotidiano. Ele descreveu exemplos da variabilidade de animais e plantas dos quais ele cuidava no próprio jar- dim e também exemplares que eram cuidados em jardins de seus amigos. Darwin explicou que o acúmulo de variabilidade ocorre por seleção in- consciente, porque as pessoas que- riam tipos diferentes das espécies que lhes interessavam, mas não tinham a intenção de mudar as populações, so- mente de ter mais tipos (variabilida- de). Observe que domesticação é uma interação entre humanos e plantas, e que pode gerar benefícios para ambas as partes. Os humanos podem apro- veitar-se dos produtos das plantas e de sua companhia; as plantas podem ser favorecidas por receberem cuida- dos humanos em um espaço seguro. É por isto que a domesticação é con- siderada um exemplo de co-evolução. Neste ensaio estudamos este proces- so com mais atenção para demonstrar como a interação gerou mudanças em plantas nativas das Américas, espe- cialmente da América do Sul.

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Biografia do Autor

Leila do Nascimento Vieira, Universidade Federal do Paraná

Universidade Federal do Paraná, Departamento de Botânica, Curitiba, PR

Hugo Pacheco de Freitas Fraga, Universidade Federal do Paraná

Universidade Federal do Paraná, Departamento de Botânica, Curitiba, PR

Giulia Melilli Serbin, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia

Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, mestranda no Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas (Botânica), Manaus, AM

Raquel Santos da Silva, Universidade Federal do Paraná

Universidade Federal do Paraná, doutoranda no Programa de Pós-graduação em Bioinformática, Curitiba, PR

Clarissa Alves Stefanello, Universidade Federal do Paraná

Universidade Federal do Paraná, Departamento de Botânica, Curitiba, PR

Charles Roland Clement, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia

Coordenação de Tecnologia e Inovação, Manaus, AM

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Publicado

2021-12-14

Como Citar

Vieira, L. do N., Fraga, H. P. de F., Serbin, G. M., Silva, R. S. da, Stefanello, C. A., & Clement, C. R. (2021). Domesticação de plantas: um processo co-evolutivo. Genética Na Escola, 16(2), 356–367. https://doi.org/10.55838/1980-3540.ge.2021.394

Edição

Seção

Genética e Sociedade