O que a (in)tolerância à lactose nos conta sobre a evolução humana?

Autores

  • Natalie Mary Sukow Universidade Federal do Paraná
  • Marcia Holsbach Beltrame Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.55838/1980-3540.ge.2023.545

Palavras-chave:

persistência da lactase, hipolactasia primária, coevolução gene-cultura, genética de populações humanas

Resumo

A lactase é uma enzima expressa no intestino delgado, responsável pela digestão do principal carboidrato do leite: a lactose. A expressão dessa enzima é elevada em mamíferos recém-nascidos e diminui progressivamente após o desmame. Porém, devido ao surgimento e seleção positiva de variantes genéticas em populações humanas pastoralistas, que viviam da criação e ordenha de animais, a atividade enzimática pode ser mantida ao longo da vida (fenótipo lactase persistente ou PL). Diferentes variantes surgiram em populações pastoralistas da África, Europa e Oriente Médio e, consequentemente, estão presentes em populações derivadas a partir das iniciais, explicando a intolerância à lactose ser mais comum em algumas populações/países/continentes do que em outras. Assim, este artigo propõe-se a abordar a evolução da PL e discutir a relação desse fenótipo com a intolerância à lactose.

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Biografia do Autor

Natalie Mary Sukow, Universidade Federal do Paraná

Setor de Ciências Biológicas, Departamento de Genética, Laboratório de Genética Molecular Humana, Curitiba, PR.

Marcia Holsbach Beltrame, Universidade Federal do Paraná

Setor de Ciências Biológicas, Departamento de Genética, Laboratório de Genética Molecular Humana, Curitiba, PR.

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Publicado

2023-09-01

Como Citar

Sukow, N. M., & Beltrame, M. H. (2023). O que a (in)tolerância à lactose nos conta sobre a evolução humana?. Genética Na Escola, 18(2), 100–108. https://doi.org/10.55838/1980-3540.ge.2023.545

Edição

Seção

Genética e Sociedade